domingo, 29 de junho de 2008

Dejà vu

A expressão "dejà vu" é francesa e usada para descrever uma sensação que você tem de já ter vivido aquela situação. Na verdade aqui, estou me referindo a
um lugar, uma música, um objeto, um cheiro, um som, o frio, o calor... de repente, qualquer desses te remete a uma cena vivida durante seu relacionamento. Você está na pia, lavando louça e tem a nítida sensação que "a pessoa" vai chegarpor trás e te abraçar (mesmo que isso já não acontecesse há algum tempo...) Às vezes, o objeto, ou a sensação nem tem uma ligação direta com a tal cena. Deve ser algo que está em nosso incosciente que é deflagrado, que abre uma janela da memória. E te lava pra tão longe. Pra uma praia onde estiveram, um hotel, uma pousada, um chalé, ou então pra o sofá de casa, pra uma praça. Tem épocas que isso acontece com freqüência. É assim com você também? E porque será que o "dejà vu" só nos leva pra cenas boas? Onde estão guardadas as ruins? Alguém se habilita a tentar explicar-me? Thank you!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sinais???

Eu já disse aqui que tenho a sensação que algumas coisas ainda precisam ser ditas. Que ainda não foi o fim, fim, fim. Mas será? Às vezes me pego ensaiando o que eu diria. Em outras ocasiões acho ridículo, sem o menor sentido...Será que devo, será que não devo? Ontem tava assim, pensado no que diria e pedi um sinal, algo que pudesse me indicar se deveria ou não. Aí, abro minha caixa do correio e lá está um email da criatura me agradecendo pelos "Parabéns" no aniversário. Uma semana depois... Seria um sinal? Ou apenas um simples agradecimento mesmo. Até que ponto nós "moldamos a realidade". Até que ponto interpretamos os fatos de maneira a significarem o que nós gostaríamos que significassem?

Um bom final de semana!!

domingo, 22 de junho de 2008

Considerações...





  • A primeira não é uma consideração, é um pedido de desculpas por tanto tempo sem postar. Isso aqui não é um diário, é uma forma de trocar idéias, mas sei que só há trocas, quando há colaboração dos dois lados e se as blogueiras não escrevem, como vocês podem opinar, certo?
  • Bem, sexta-feira foi aniversário do meu "ex". Passei a semana pensando no que iria fazer. Detalhe: meu aniversário foi em janeiro, já estávamos serparados e ele me mandou uma mensagem no celuar que dizia "feliz aniversário." Isso mesmo, não tinha nem uma exclamação, era ponto mesmo! Mas eu não queria fazer o mesmo...não é de mim...pra falar a verdade queria mesmo era ligar e falar com ele, dizer que apesar de tudo, gostaria quero que ele seja feliz, mas não tenho essa liberdade...A forma como aconteceu todo, a maneira como ele sempre me tratou...a distância que procura manter...Enviei um email apenas. Desejando-lhe paz, saúde e luz, muita luz. Até que passei o dia bem, mas ao final, a noitinha, bateu aquela tristeza, aquela nostalgia, lembrei-me do ano passado, da festinha que fiz pra ele...mas depois passou.
  • Me sinto bem. Em parte minha fé tem me ajudado bastante. Tenho recebido muitos sinais de que não estou só, muitos mesmo. Aliás, os sinais estão aí, gente, observem! Tenho agradecido por isso. Por outro lado, há algo que acho que também tem renovado minhas esperanças. Conheci alguém, alguém que de certa forma mexeu comigo, que me fez ter esperanças de que talvez eu possa amar novamente (não sei se da mesma forma, mas posso!). Já tinha encontrado outras pessoas, depois que me separei, que, de alguma forma, tinham mexido comigo. Principalmente no que se refere ao físico, à quimica. Quando a gente se separa, pelo menos nós mulheres, achamos que nunca mais acharemos alguém que nos fará sentir aquele "arrepio". Isso eu já tinha encontrado. Mas dessa vez é um pouco diferente. Eu e meu "ex" tinhamos muita sintonia no papo. Poderíamos passar horas conversando. Não pensei que pudesse encontrar alguém com que tivesse uma sintonia parecida. Mar acho que encontrei...Não sei no que vai dar, mas só de ter renovado minhas esperanças...
  • Por fim, um pequeno comentário sobre minha querida amiga e companheira de blog que está mais sumida que eu. As coisas não tem sido fáceis pra ela. Ela soube de algumas notícias sobre o "ex" que a abalaram bastante. Nem sei o que faria se tivesse no lugar dela. Mas ela é forte, mais do que ela mesma pode imaginar. Espero que em breve esteja de volta pra contar pra vcs e receber todo apoio e carinho.
Um beijo e uma ótima semana!
Eri.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dia Santo Antônio, santo casamenteiro...

Ontem foi o primeiro dia dos namorados depois que me separei. O primeiro é sempre difícil, primeiro natal, reveillon, primeira páscoa, primeiro aniversário e até primeiro dia das mães e dos pais, se você tinha uma afinidade com seus sogros. Mas não sei se é porque já passei por vários desses primeiros (natal, reveillon, meu aniversário, páscoa, carnaval...) que o dia dos namorados, não foi um dasastre tão grande. Estava tranquila, acho que essa é a melhor palavra pra definir meu estado ontem. Talvez também porque meu "ex", "alternativo" que é, não gostava muito dessas datas, já que achava ser um meio do comércio ganhar dinheiro. Talvez. Mas nesses tempos de loucura, correria e tempo pra nada, acho que devemos aprovietar esses dias pra nos dedicarmos ao comemorado. Ao namorado/marido/seiláoquê, no dia dos namorados; ao pais/mães nos seus respectivos; a Jesus em seu nascimento e morte e por aí vai. Não que não mereçam dedicação TODOS os dia, mas é difícil, às vezes, a gente parar pra preparar uma surpresa pra alguém, não é? Então, usemos esses dias pra isso. Não precisa ser nada caro, pormposo...apenas algo que demonstre seu carinho!
E os seu dia dos namorados, como foi?
E hoje é dia de Santo Antônio. Santo Antônio é o padroeiro da cidade onde minha mãe nasceu (Barbalha-CE). Todo ano há uma baita festa lá pra comemorar esse dia, e por tradição, vários homens carregam um tronco de árvore de um sítio até a igreja Matriz da cidade, onde a bandeira da festa é asteada. Segundo "dizem", quem tira lasquinha ou escreve o nome no "pau", casa rapidinho. Acredite que quiser... De qualquer maneira, não custa dar uma resadinha pro Santo e pedir uma ajudinha, né gente...?
Sabia que Santo Antônio foi batizado com o nome de Fernando? Quer saber mais? Vá no http://www.rosamarc.com.br/santonio/inicial.htm
Bom final de semana!!!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Surreal !!! (Até quando tentar II)

Na internet encontramos de "um tudo", t-u-d-o mesmo. Estava eu a navegar e advinhem quem eu encontro, blogueiro como eu, meu eh-husband. Ele criou um blog pra falar de música e cinema (ele gosta bastante e saca pracaramba), mas fala de muitas outras coisas, inclusive de si mesmo.
Fiquei simplesmente estarrecida quando me deparei com esse blog. Primeiro porque foi "por acaso" e segundo porque me impressionou algumas coisas que lá estavam escritas. Segundo ele o anonimato era interessante nesse caso, assim ele poderia se exatamente quem queria ser. E aí fiquei pensando: não somos quem somos sempre? A vida em sociedade nos impões certos limites e, quando anônimos, esses limites desaparecem? Creio que para algumas pessoas sim...Mas apesar das surpresas, o recolheci no blog. Na essência, era ele ali. E esse foi mais um choque: ele, que há muito estava tão longe, agora estava ali, tão perto...
Por fim, o principal: em alguns momentos ele fala sobre a separação, demontra estar sofrendo muito e em certo momento, tem uma ponta de dúvida: "O medo de ter acabado com algo bom. Sonhos em poças d'agua. A impossibilidade de ser feliz. Uma solidão que chega a dar frio. Incompletos trabalhos em dupla. Um coração pequeno e enrugado como uma ameixa. Caminhar metros sozinho..."
Esse trecho foi retirado de uma postagem em abril, se não me engano a última vez que nos encontramos. Foi um encontro rápido, fulgáz, eu sai achando que pra ele tinha sido indiferente e...aí está. Tudo isso mexeu muito, muito mesmo comigo. De repente comecei a me questionar se não haveria uma "brecha" para uma tentativa. Se eu não deveria fazer alguma coisa...Não sou uma pessoa de esperar muito que as coisa aconteçam, tento fazê-las acontecer, normalmente. Em relação a nós, tive que aceitar, engolir a decisão dele de se separar meio goela abaixo. Não tive muita alternativa. Tentei conversar, argumentar, mas não teve jeito. Na verdade ele não me deu muito papo, muita abertura. Sempre pensei que isso era porque ele estava muito decido, muito certo. Agora fico pensando se não era o contrário...se meus argumentos, minha presença não o incomodavam tanto que preferiu o isolamento. Se assim o for, será que eu não deveria me fazer mais presente? Adiantaria alguma coisa. Sei que "dor" eu causaria, afinal, como disse no post anterior, não é fácil ficar cara-a-cara com o fracasso (ele usa essa palavra no blog, segundo ele é melhor definição pra separação!). Mas mudaria alguma coisa eu estar mais presente? Sempre fiquei pensando, depois que nos separamos, se eu não devia ter mais atitude. O amor não quer racionalidade, argumetos, quer,sim, atitude, toque. Faltou isso? Ainda há tempo? Vale à pena? Estou preparada ? Minha cabeça tá um turbilhão...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Foi sem nunca ter sido...


Pra começar, gostaria de agradeçer de coração as mensagens de apoio na última postagem. Obrigada, vocês não sabem com me confortaram...Além do mais, aprendo bastante com vcs, foi pra isso (também) que esse blog foi criado...
Sei que estão curiosos pra saber como foi o encontro: NÃO FOI!!! Meu "ex" não foi à festinha de seu (nosso) afilhado. Ligou para o pai do fofo e disse que não poderia ir, que passaria depois pra deixar o presente.

Alívio, foi o sentimento no primeiro momento. Mas depois, preciso confessar, veio um pouco de decepção. Talvez eu tenha criado uma expectativa. Queria ver como ele está. Queria saber como me sentiria, vendo-o novamente. Queria que ele me visse e queria ver a reação dele ao me ver. Mas não foi dessa vez...Não reclamo! Tenho fé e passei a semana "conversando" com Jesus, pedindo que acontecesse o melhor. Assim o foi. A maior lição disso tudo foi que não devemos sofrer por antecipação!! Não temos o controle de tudo e não adianta ficar sofrendo por algo que não sabemos se vai acontecer...Mas que é difícil é!
Minha cabecinha, entretanto, não pára: por que ele não foi? Acho que é difícil estar cara-a-cara com o "fracasso"...

Um beijo e até breve!

Eri.

PS: Marcelo-brother, volta mesmo! Interessante sua colocação, gostaria de saber mais!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Encontro inevitável!


Imagine expectativa de saber que vai encontrar seu "ex". Como diz a "galera" do direito, encontro líquido e certo. O que fazer? Além de, fazer escova do cabelo, limpeza de pele, comprar uma oupa nova e fazer aquela maquiagem, claro! Nada!! Não há nada a fazer, a não ser esperar. E essa espera é de lascar...
Explico: domingo é aniversário (2 anos) do meu afilhado (fofo, fofíssimo!), que também é afilhado do meu "ex"-husband. A mãe dele vai dar uma festinha, que por sinal será no salão de festas do meu prédio. Então, domingo nos encontraremos nessa festinha. E eu vou ser bem sincera com vocês, tô tendo uns momentos de pânico. Na maior parte do tempo fico pensando: Não adianta ficar em pânico, você pode dar de cara com ele a qualquer momento, em qualquer lugar. No meio da rua, afinal moram na mesma cidade (e convenhamos, o "centrão" onde moramos e freqüentamos é um ovo!) Então, pra quê essa ansiedade? Mas é pho... saber que vai encontrar! É diferente, sabe?! Por mais que você não queira, fica imaginando como vai ser, quando menos espera, tá ensaiando o que vai dizer...
Por causa desse episódio, tenho pensado muito nas pessoas que se separam e têm filhos. Caramba, deve ser "punk"! Afinal, esses encontros inevitáveis, às vezes, são quase que diários, ou semanais, pelo menos. De repente, é até mais fácil, porque você acaba "calejando", aconstumando, será que não? Ou será que é essa "pane" toda vez?
Sei não, só sei que tem horas que dá um pânico, uma vontade de sair correndo da festinha...ops, mas nem tô na festinha ainda...
Eri.