sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Esperança...

Queria hoje deixar uma mensagem de esperança a todas as pessoas que estão passando por esse processo de separção, perda. Queria dizer, para os que estão no meio do furacão, para os que têm a impressão de que suas vidas pararam no tempo e no espaço, para os que não se acham capazes de mais nada, que isso vai passar. Aos pouquinhos tudo vai tomando seu lugar, seu novo lugar, mas vai. E uma luz vai surgindo lá no finzinho do túnel. E caminhando devagarzinho essa luz vai ficando mais próxima. E, com muuuuuiiiito esfoço, com ajuda dos amigos (reais e virtuais), você vai conseguindo se sentir viva e sentir que a vida está "andando". Andando em direção à felicidade.
Hoje senti que estou andando...

Beijos e bom findi...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Troca


Quando alguém resolve acabar um casamento / relacionamento, geralmente, é porque está insatisfeito. Porque aquela relação não atende mais ao que a pessoa deseja para si. Ou acabou o tesão, ou a admiração, ou o respeito, ou a relação se “desgastou” a ponto de não ser mais o que se quer viver. E, algumas vezes, ou outro é “pego de surpresa”. Ou porque quem está insatisfeito não deixou claro sua insatisfação, ou porque o outro não percebeu “os sinais” dessa insatisfação (normalmente as duas coisas!) E a minha pergunta hoje é: quando um casamento (relacionamento) acaba, é possível que só um dos dois esteja insatisfeito?
Acho que é unânime a opinião de que não há relacionamento sem troca. Acho até que as duas coisas se confundem. Pra mim, relacionamento é troca. E se há algum tipo de interferência nesse “canal de troca”, o efeito é recíproco. Então, uma pessoa infeliz no relacionamento é capaz de estar fazendo o outro feliz? Ou este outro não está conseguindo perceber o que há de errado? Se é que há algo errado...Voltamos à pergunta inicial: pode haver algo errado só pra um? O que está errado pra um pode não estar pro outro? Ou (mais uma vez) esse outro ama tanto que “aceita” tudo, ou pouco, ou nada...melhor do que enxergar que não é tão bom assim? Era mesmo tão bom assim? Como podia ser tão bom assim pra um e tão ruim para o outro, a ponto deste “chutar o balde”?
Tenho a impressão que quanto mais o tempo passa, mais me questiono. Não sei até que ponto isso é saudável...


PS: Quer um conselho? Se você "foi pega de surpresa", independente do outro ter demonstrado sua insatisfação ou de você ser uma cegueta que não conseguiu perceber, inclua no seu "acordo" de separação umas sesões de terapia de "ex"-casal, pra vc entender tudo que se passou e não ficar doida!!!!
Eri

domingo, 17 de agosto de 2008

"Todas essas coisas de que falo agora - as particularidades dos dragões, a banalidade das pessoas como eu -, só descobri depois. Aos poucos, na ausência dele, enquanto tentava compreendê-lo. Cada vez menos para que minha compreensão fosse sedutora a ponto de convencê-lo a voltar, e cada vez mais para que essa compreensão ajudasse a mim mesmo a. Não sei dizer. Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais seguro, mais sereno, mais feliz, a navegar com um mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo."

Eri.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Por que sofremos tanto por amor?

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram!O certo seria a gente não sofrer. Apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável: um tempo feliz! Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas.Por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos... Por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos... Por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados. Pela eternidade....Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca. E que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Cris

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Caminho


"Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena!!!"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Perdas e danos


Ontem perdi uma pessoa querida. Uma pessoa de quem não era tão próxima, não morava perto de mim, mas que era uma referência e de quem tenho boas lembranças. Eu que já estava em uma fase meio “sensível”, fiquei triste. É estranho como quando estamos nos recuperando de uma perda, uma outra nos traz toda sensação de volta, parece que abre o nosso “compartimento” de perdas e tudo que estava guardadinho lá, escapa...uma espécie de retrocesso.
Essa pessoa era pai de uma única filha, que está (é claro!) abaladíssima. Não consigo parar de pensar nela, na dor que está sentindo. Acho que, de certa forma, nós sabemos um pouco como é essa dor. Perder um alguém amado...E fiquei pensando: “Essa dor passa um dia? Ou será que nos aconstumamos à ela? Sim, sim, no caso de quem perdeu um amor, outros amores virão, mas esse passa? Ou fica guardadinho lá no compartimento de perdas? A gente deixa de amar as pessoas que nos deixam? Ou aprende a viver sem elas?”

Eri.
PS: Perdoem-me pela tristeza dos últimos post...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Dor

Ainda dói muito...mesmo depois de quase um ano...ainda machuca tanto!
Quando é que vai parar de doer?
Eri.

terça-feira, 5 de agosto de 2008


"Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc..., que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras”.



Recebemos este selo de duas amigas virtuais muito queridas. Não sei se elas fazem idéia do quanto ele é importante pra nós. Para mim principalmente, que fui criticada pelo que escrevi aqui. Não quero ficar remoendo essa história. Quero apenas agradecer a Márcia e a Flavinha pelo reconhecimento e dividir com vocês outros "cantinhos interessantes" que costumamos frequantar.



O Prêmio Dardos tem certas regras:

1. Aceitar exibir a distinta imagem.

2. Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.

3. Escolher quinze (15) blogs para entregar o Prêmio Dardos.

Aqui vão 15 dos nossos prediletos, "eles" nos ensinam, nos divertem, nos consolam, nos encantam...

Beijos carinhosos em cada um...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

...noutro mundo...

"Ai que trânsito, meu Deus! Caramba, será que já começaram as aulas e é por isso que acabou nossa tanquilidade? Ahh, as aulas, será que já começaram as da Universidade? Será que você ainda está dando aulas? Era tão legal quando eu ira passar o dia lá com você, ficava na biblioteca e na hora do lanche a gente se encontrava, ou então ficava na sua sala estudando e você trabalhando. Adorava ver você trabalhar..." BBIBIBIBIBIBI!!!! Eu estava em outro mundo, dirigindo e no meio de duas faixas, quase baiti em outro carro e acordei com a buzina! Porque isso ainda acontece? (Foi assim que começou meu dia ontem)



Eu e umas amigas da faculdade nos reunimos de tempos em tempos pra botar as fofocas em dia. Logo que formamos eram bem freqüentes os encontros. Aí começamos a trabalhar (muiiiito!), umas casaram, outras tiveram filhos, outras as duas coisas e os encontros ficaram mais esparços. Dia desses nos encontramos depois de um longo e tenebroso inverno. Tinha gente que eu não tinha visto depois da minha separação. Acontece que a maioria absoluta delas está casada. Teve até quem já se separasse, mas "casou" novamente. E inevitavelmente os papos foram: maridos, filhos, fraldas, empregadas domésticas...Nesse dia, não liguei muito, porque queria mesmo era vê-las, estar com elas. Ontem elas se reuniram novamente. Eu não fui, fiquei imaginando toda aquela conversa e...me senti em outro mundo. De novo tive a sensação de ter tido minha vida roubada...deve ser uma sensação bem bem parecida com você estacionar o carro num estacionamento de shopping, sair tranquilissima pra fazer suas compras (afinal o estacionamento é seguro!) e quando volta : roubaram seu carro. Como assim? (Foi assim que terminou meu dia ontem)

Eri.