sábado, 31 de maio de 2008
That's what friends are for...
Gente, essa mensagem é para minha companheira de blog, minha querida amiga. Mas resolvi escrever aqui, porque está relacionada com o "processo" pelo qual estamos passando e acho que vocês podem se identificar com a situação. Explico: minha amiga está "uma péssima hoje". Normaaaaaaaalll! Todo mundo tem seus dias ruins (acho que pra completar ela tá na TPM...). Mas ela me disse uma frase que me chamou a atenção. Me disse que está se sentindo sozinha e que "cada um tem sua vida, né..." Essa foi a frase com a qual me identifiquei. Às vezes, (aliás mais vezes que você possa imaginar) me sinto assim também. É tipo: a vida de todo mundo tá andando pra frente, cada um tá fazendo "suas coisas" nessa linda manhã de sábado e eu tô aqui, só, fazendo nada...minha vida não caminha, aliás, cadê minha vida? Roubaram minha vida... E no fundo é isso mesmo. Estamos numa fase de "transição", nossa vida está dando uma guinada de 360 graus, mas é isso, ainda está dando a guinada, não terminou ainda a volta, então tem horas que parece que ela tá parada mesmo, mas não tá não amiga. Acredite! Esse "tempo" é mesmo necessário. Essa solidão também talvez seja necessária...
Sabe amiga, um processo de separação conjugal (ó, que chique) não é algo pelo qual se "passa" assim incólume (caramba, tô de cara comigo...). Brincadeiras à parte, a medida que a gente via virando "gente grande", vamos adquirindo "marcas" que nos acompanharão pra sempre. Essa é uma delas. Faço uma comparação com uma amiga que perdeu o pai há algum tempo, muito jovem ainda, fora da ondem "natural" das coisas. O que a gente espera ? Que nossos pais só nos deixem bem bem velhinhos. Então, foi difícil pra ela aceitar a perda precoce do pai. Hoje ela está muito bem, mas a marca ficou. Conosco é semelhante. Quando casamos, o que esperamos? Que vá durar pra sempre! Então, pra digerir essa perda demora. Tem horas que acho que estamos querendo que passe muito rapidinho. Não é rápido não! Vamos ter paciência!
E por fim, não fique pensando no que foi nem muito menos no que poderia ter sido, nessas horas (eu seeeeei que é difícil, mas tente desviar o pensamento) pense no que será. O que eu quero pra mim? Então é assim que vai ser.
Fique com Deus e em paz. Qualquer coisa, grita!
Beijo grande.
Eri.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Quer ir? Já vai tarde!
Chega um momento em que é preciso reconhecer os fatos da vida e enfrentá-los da melhor maneira possível, ou seja, com alma e maturidade. Se o namorado, marido, companheiro ou qualquer título que ele tivesse resolveu ir embora mesmo, deixe-o ir. Mas deixar ir não se refere apenas à atitude física de partir, mas principalmente, deixe-o ir de seu coração, de seus pensamentos, de sua vida.
Sim, deixe que o outro viva a vida dele e permita-se viver a sua também. Ele deve partir, pois percebeu que o lugar dele não era ao seu lado e, quanto antes você perceber isso também, melhor para você mesma. Se ele fosse seu "príncipe" não pensaria me partir, e lugar estava ocupado por quem não deveria estar ali.
Talvez, se você refletir bem, irá concluir que muitas vezes você deve ter querido que ele partisse, ainda que não tenha sido um desejo com toda a intensidade ou que você nunca tenha verbalizado. Porém, se nunca tiver desejado que ele se fosse, não fará diferença. Ele se foi, tinha que ir e você tem toda uma vida maravilhosa para curtir.
A verdade é que mais cedo ou mais tarde ele partiria. Quem sabe você até conseguisse segurá-lo mais uns dias, meses, talvez anos, mas que relação seria essa? Certamente não aquela com que você sonhou e que merece.
Alguém infeliz ao seu lado (sim, ele estava infeliz, mesmo que você não acredite ou não estivesse) nunca é bom, não transmite coisas positivas nas palavras, no gesto, no olhar. Assim, não fique pensando na relação que acabou, mas na nova fase que você está prestes a viver e que só depende de você para ser sensacional!
Então, ele quer ir? Deixa ir que já vai tardePessoal, me permiti tirar esse texto de um site interessante que descobri na rede. Mas fico a me perguntar, como fazer para deixá-lo ir "totalmente" (se é que um dia irá...)? Só o tempo? Ou podemos fazer algo? É saudável ficar pensando na coisas ruins, tentando ter "raiva" da outra pessoa? É certo que depois de muitas análises você começa a perceber "sinais" de que a coisa não estava bem mesmo, mas será que ele tinha razão? Será que não nos "amávamos" mais, que era hábito, amor fraterno? Ou será que estou tentando acreditar nisso? Que importa? Importa que foi...
Eri,
PS: site de onde tirei o texto -http://www.sparecanto.com
domingo, 25 de maio de 2008
Vamos brincar de Se eu fosse...?
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Sobrevivendo...
Pessoal, quando eu estava casada, nos últimos tempo estava tentando engravidar e não consegui. Comecei a frequantar o blog de uma jornalista que escreve sobre essa dificuldade e todas as "mazelas" que vem junto. É bem legal o blog, mesmo pra quem já é mãe ou pra quem deseja ser, mas ainda não está tentando. Ela mesma, a autora, vem querendo engravidar há tempos e não consegue. Cada um com sua cruz, né gente...Bem, trascrevo parte de uma postagem dela que se aplica bem a mim e acho que a qualquer pessoa que está passando por um momento difícil:
"...mas me considero uma sobrevivente. Mesmo em ocasiões em que a vida pôs à prova minha determinação de viver, eu sempre coloquei um pé à frente do outro e acabei pegando o impulso de novo. Todos nós somos vítimas de algo. Porém, é o que fazemos depois da queda que define quem somos nós realmente.
Nesses momentos, a pergunta mais importante não é "Por que isso está acontecendo comigo?", mas "Aonde quero ir com que tenho agora?". Nem por isso deixe de chorar, de lamentar a sua dor. Elabore seu luto e siga em frente tendo em mente que a sobrevivência não é a simples capacidade de continuar a respirar e ir tocando em frente uma vida preto-e-branco.
Sobrevivência é a capacidade de transformar toda crise em uma vida mais plena. É a capacidade de poder evoluir e tornar-se alguém mais alegre e radiante. Uma boa vida não é fácil. Requer atos diários de adaptação, coragem e amor. É a essa lição que me dedicarei hoje..."
Visitem o blog dela: www.claudiacollucci.blog.uol.com.br
Um bom feriado! Eri.sexta-feira, 16 de maio de 2008
Então, passeando pelos meus blogs favoritos, havia este "poema" e logo enxeirguei um exercício de auto-análise!!! Que tal?, tente fazer. Coloquei minhas respostas aí...Mas é claro que, como somos "uma metamorfose ambulante" e "tudo muda, o tempo todo, no mundo", graças a Deus, talvez amanhã, as respostas sejam outras...Tomara!!!
Se eu fosse um ano, eu seria 2007. O ano em que me separei (tenho a sensação que ainda estou congelada lá!)
Se eu fosse um mês, eu seria setembro, e a razão é a mesma.
Se eu fosse um dia da semana, seria segunda-feira pela manhã.
Se eu fosse uma hora do dia, seria 8 hs e estaria saindo pra trabalhar.
Se eu fosse um planeta, eu seria a Terra. Tenho meus pés muito no chão...
Se eu fosse uma direção, seria a que me levasse pra falar com Jesus.
Se eu fosse um líquido, seria café.
Se eu fosse um pecado, seria a Ira.
Se eu fosse uma árvore, eu seria uma bem robusta, com bastante sombra pra um monte de gente deitar em baixo dela.
Se eu fosse uma flor, seria um botão ainda, bem fechadinho...
Se eu fosse uma estação do ano, seria o outono, todas as folhas caindo, tudo se renovando...
Se eu fosse um elemento, seria ar, bem leve, levinho...
Se eu fosse uma cor... seria o branco, pra absorver todas as outras...
Se eu fosse um bicho, seria uma borboleta, mas ainda na forma de lagarta, crisalidando...
Se eu fosse uma forma, seria uma pirâmide.
Se eu fosse um som, seria o som do vento soprando.
Se eu fosse uma música... seria "...ainda se vier, noites traiçoeiras, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo, o mundo pode até, fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo, uôôô..."
Se eu fosse um sentimento... Ah! São tantos, tantos...mas acho que seria esperança...
Se eu fosse um livro, seria a história da minha vida, com várias reedições.
Se eu fosse um personagem?? Eu já sou um personagem da minha própria história.
Se eu fosse um filme, eu seria Harry Potter, pra viver no mundo da magia
Se eu fosse uma comida, eu seria bem light.
Se eu fosse um lugar, seria o céu.
Se eu fosse um gosto, seria gosto de chocolate!
Se eu fosse um cheiro, seria o meu cheiro.
Se eu fosse uma palavra, seria “saudade”.
Se eu fosse um verbo, seria o verbo curar, curar todas as dores.
Se eu fosse uma parte do corpo, seria uma mão, pra segurar uma outra mão (como eu queria uma mão pra segurar...).
Se eu fosse uma expressão facial, eu seria o choro.
Se eu fosse um número, eu seria 1, ou talvez meio...
Se eu fosse uma frase: “... o que importa não é o que se tem na vida, mas quem se tem na vida”
Eri.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
COMTE-SPONVILLE, André. O amor a solidão. São Paulo: Martins Fontes: 2001
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Resposta a minha companheira.........
Bjsss e até a próxima.
Cris
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Contatos imediatos de terceiro grau...
***Quero nesse momento abrir uma discussão. Minha companheira de blog contou em sua postagem anterior, sobra a audiencia de separação, que foi ela que teve a coragem de tomar a iniciativa, já que o relacionamento estava indigno para ambos, segundo ela própria. E fico me perguntando: E mesmo crajoso aquele que toma a iniciativa da separação? Não seria um ato de coragem maior tentar continuar junto, buscar uma forma de honrar o compromisso assumido com o outro de estar ao seu lado na saúde, na doença, na alegria e na tristeza? Sei que cada caso é um caso e, especificamente no caso de minha companheira de blog, sei que ela tentou TUDO. Mas será que não estão banalizando o divócio, será que o amor não virou consórcio?