terça-feira, 29 de julho de 2008

Hoje sinto-me uma velhota



Socorro eu não tô sentindo nada!!!!!!! nem raiva, nem amor...... tudo está indiferente, tudo tanto faz! se chove, tanto faz! se for pra sair, tanto faz! dormir, tanto faz! comer, tanto faz! Tudo é indiferente, reação normal do organismo pra se proteger? se abalar menos? não sei dizer mas tanto faz a resposta, seja o que for?!?!?! tá bom...... me sinto velha hoje , velha no sentido de estar meio tanto faz.... pois a velhice, na minha concepção, tá ligada a falta de vitalidade e não as marcas deixadas pelo tempo. Amanhã pode ser que seja mais colorido, mas hoje eu nem sei se tem cor pois tanto faz ser colorido ou preto e branco.......

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Não importa sua crença, preste atenção nas palavras desde Homem!
Elas podem salvar você!
"Eu sou a Luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas".


terça-feira, 22 de julho de 2008



Tempo....tempo tempo amigo!!!!!!

É isso sempre nos dizem que tempo cura todas as feridas, acredito nisso sim, mas nossa como esse tempo parece loonnnggeeee......, mesmo que saibamos que o tempo voa , que tempo é vida, às vezes me flagro perdida nele. Em alguns momentos estou no passado lá na minha ex casa , as vezes lá no futuro imaginando onde, e como estarei daqui a alguns anos, mas e o presente? não sei se estou muito nele, tento fazer o possível para acompanhá-lo e fazer com que seja o melhor, mais intenso e mais agradável possível, mas sinceramente, não ando conseguindo. O meu relógio está desalinhado com o tempo real. Como fazer para o relógio ficar sincronizado com o tempo presente?????? alguém pode dar alguma sugestão??????

Bjssss

Cris

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Alguém se importa?

"Não importa o quanto você se importa, algumas pessoas não se importam!"

Tirado daqui: http://pensamentosdobem.blogspot.com

PS: Tinha escrito esse post hoje pela manhã cedo, mas não tinha tido tempo de postar. Hoje durante o dia, Ele me mostrou que, apesar de algumas pessoas não se importarem, outras se importam sim. Obrigada amigas, às "reais" e às virtuais!

Eri.


Que óóóddiiiiiiioooooo!

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa que não tem acessos de fúria. Sou questionadora, falo bastante (até mais alto que gostaria), mas é difícil me tirar do sério. Algumas amigas me chamam de "centrada". Quem me conhece (bem!) também sabe que sou um pouco "Poliana". Que acredito na bondade e nas boas intenções das pessoas, até que me provem o contrário. Mas hoje me tiraram do sério.
Durante todo o processo de separação procurei tentei agir com o que achava que era "serenidade". Mas vou transcrever um trecho de um texto sobre a serenidade aqui que achei muito interessante e que me causou uma certa dúvida:
"Serenidade é prima da aceitação, mas não com a carga de mágoa que esta pode trazer. Depois que atravessamos um problema difícil, ansiamos que ele se resolva da melhor maneira para nós. Queremos que tudo fique como pensamos, que tudo se idealize num mundo perfeito imaginado na nossa cabeça. Mas a realidade se mostra diferente e precisamos aceitá-la, quando a força para a mudança já não é suficiente e, além disto, precisamos nos mobilizar para enfrentar o real e a partir daí trilhar novo caminho. Este ato de encarar, aceitar e continuar caminhando que eu chamo de serenidade."
Tive um ataque de raiva hoje, um acesso de revolta. Pela incompreensão por tudo que passei, pela arrogância com que fui tratada, pelo cerceamento do meu direito de me defender e pela "tiração de onda com minha cara". E fiquei pensando: será que era serenidade ou apenas aceitação? Será esse o significado desse ataque de fúria? Não sei, só sei que pela primeira vez "soltei os cachorros", falei o que eu queria, sem medir palavras, sem polir muito (na verdade eu poli só um pouquinho, porque tive contade de, no final, dizer: dane-se você , sua família, namorada-ficante-amante e todos que me condenaram pelo que escrevi! Por que não disse? Restou-me um pingo de consideração pelo que já houve, eu acho...). Mas me aliviou.
O texto sobre a serenidade, tem um outro trecho que me deu esperanças:
"Curioso o comportamento humano de se agarrar numa solução ideal mesmo sabendo que ela não será possível. Quando isto não acontece pode surgir à revolta como forma de chamar a atenção e buscar sanar a carência que o nosso desejo não realizado criou. A serenidade só vem depois disto, quando se percebe que quebrar coisas e socar paredes não trará a situação perdida de volta e se mobilizar é necessário."
Foi isso que procurei fazer sempre, me mobilizar. "A serenidade vem depois disso..." É o que vou fazer agora mesmo, me mobilizar, movimentar, agir. Fui!!!!

Antes quero dar os créditos ao autor do texto: http://coisasqueeuvivendo.blogspot.

Eri.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dar a cara pra bater!


Alguém deixou um comentário aqui no blog, na minha última postagem, nos questionando sobre o quanto estaríamos nos expondo e expondo outras pessoas em nossos comentários. E aí fiquei pensando nisso. Na verdade, nunca foi esse meu objetivo. Mas de boas intenções o inferno tá cheio e poderia, sem querer, estar fazendo algo nesse sentido. Mas pensando, lendo minhas postagens antigas e navegando por outros blogs, fiquei mais aliviada. Sempre tive o cuidado aqui de não escrever nomes de pessoas, lugares, cidades. Não coloquei fotos (não que esteja criticando quem o faz, pelo contrário, a Constituição nos garante a liberdade de pensamento e veda o anonimato!) e uso um "pseudônimo". Não divulguei esse blog pra ninguém conhecido. Simplesmente coloquei-o no ar para tentar me achar num momento e que estava totalmente perdida. Conheci pessoas muito legais, que me ajudaram e que na verdade, em sua maioria, nem sei de onde são. Acho que aas pessoas que comentam aqui, também não fazem idéia de onde eu esteja ou quem sejam as pessoas de quem falo. Então, não acho que expus ninguém, talvez um pouco a mim mesma, mas é o preço que se paga. É preciso ter coragem de dar a cara pra bater, de vez em quando...
O que acham?

Beijos
Eri.

***Gostaria de registrar aqui a "volta" de minha companheira de blog. Seja bem-vinda!! Estávamos sentindo sua falta!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Viva a liberdade!!!!



Ah! que bom é ter a sensação de liberdade!!!!!! amooo estar liberta, isso mesmo sem precisar dar satisfação pra ninguém, ir pra onde quiser, fazer o que quiser( com responsabilidade, é claro!) É engraçado como isso pode ser doloroso pra alguns e até aterrorizante a idéia de ficar sozinha(o) para outros, pois vejo que cada um se apóia da forma que acha a mais confortável quando sofre a perda de alguém. Isso é aliás é bem pessoal, mas posso garantir que ficar sozinha(o) não é a forma mais confortável, mas particularmente acho a melhor. Substituir alguém de imediato pode até acontecer, quem vai julgar? vai ver que a outra pessoa só estava esperando a vaga pois assim era pra ser, e isso pode ir além da nossa compreensão. Esse não foi o caminho pelo qual estou trilhando, não por opção mas acho que por necessidade de aproveitar esse momento para aprender, refletir e cuidar de mim.É engraçado quando estamos com alguém, às vezes cuidamos mais desse alguém do que de nós mesmas, daí quando nos separamos sentimos falta desse alguém pra cuidar, dá um vazio?!?!?! estranha sensação...... é muito bom cuidar de alguém sim, porque como disse o Caetano ''quando a gente gosta é claro que a gente cuida"...... Mas quando acaba resta-nos cuidar de nós mesmas(os), pode parecer fácil, mas para pessoas que se doam muito é um exercício diário, difícil! Gente olhar pra si próprio e conviver consigo é altamente doloroso , por isso digo que ficar só não é a forma mais confortável, mais certamente é a mais enriquecedora. Bem vindos os terapeutas e haja dinheiro para nos ajudar a nos conhecer, mas tenho certeza de que estaremos melhores para quem vier, mais bem cuidados e nos conhecendo mais e é essa a melhor lição. Viva a liberdade!!!!!! viva o aprendizado e o auto-conhecimento!!!!!!
Bjssss

Cris
Dois olhares se cruzam - nesse momento parece que o mundo parou - como assim? Você aqui? Não há como fugir. "Oi, tudo bem?" "Tudo bem, e você?" Novamente parece que o mundo parou - que camisa é essa que eu não conheço? Mudou o corte do cabelo? Tá de cavanhaque? - Quem é você? Quem somos nós? Nós não somos mais nada. E você já não é aquele, aquele que era o meu amor. Talvez eu também não seja mais aquela, acho que não sou mesmo. Mas onde formos parar ? Que estranho, que vazio...
Foi assim que ontem à noite encontrei meu "ex" num "pub". Tinha acabado de entrar e a primeira pessoa que dou de cara? Ele. Nos cumprimentamos burocraticamente. E fui cumprimentar um amigo que estava com ele. Este conseguiu ser um pouco mais natural, assim como minha amiga que estava comigo foi com ele. Alguns minutos de conversa e ...vamos dar uma volta. Não voltamos a nos encontrar. Talvez tenhamos os dois evitado. Muito estranho, bizarro, a ausência de sentimento. Senti saudades, saudades do que fomos um dia. Mas ao mesmo tempo a sensação de que jamais seremos novamente. Será que acabou? Será, meu Deus?

Eri.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Comer, rezar e amar


É a história de uma mulher que se separou do marido e resolveu mergulhar dentro de si mesma para ver onde ia dar... Estou lendo, vale à pena!
Experimentem...

Beijos, boa semana!

Eri.

terça-feira, 8 de julho de 2008

por amor sofri algumas vezes
eu recordo a primeira ocasião
por amor roubei a primavera
com suas flores eu fiz esta canção

por amor perdemos a consciência
e deixamos, livre o coração
o amor se entrega e não se pensa
pode mais a fé, que a razão

se você vive só e abatido
deveria pensar
que passamos todos pela vida
mas a alma é imortal

só o amor é a saída
limpa constrói, concebe e procria
somente o amor cura a ferida
que alguma vez nos causou tanta dor

por amor morreu crucificada
a esperança da humanidade
o amor é a fruta sagrada
a promessa de nossa liberdade
por amor perdemos a consciência...

Essa música se chama "Só o amor" e mesmo que você não goste do Daniel (eu particularmente adoro!), preste atenção nessa letra. Só o amor limpa, contrói concebe e procria. É exatamente disso que precisamos quando perdemos um amor, de outros amores. Amor dos amigos (as), dos familiares, vizinhos e até dos desconhecidos. Procure cultivar sentimentos bons, ou pelo menos não cultivar os ruins como os de vigança. Frustração você vai sentir mesmo! Mas não deseje mal ao seu (sua) "ex". Não vale à pena. Tenho visto muitas pessoas passando por separações e muito vingativas. Isso não leva à nada. Tente captar pra você o amor que as pessoas próximas têm pra te dar. Sinta esse amor e coloque-o em seu coração para aquecê-lo quando estiver gelado pelo desejo de "vingança".
Pelo menos tente! Você verá que os resultados são surpreendentes...

Beijos carinhosos,
Eri.





sexta-feira, 4 de julho de 2008

Assassinato...

Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.

...

Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências. Todos nós fomos assassinos um dia.

Texto: Alexandre Inagaki