Esse sentimento cultivado pelo comprometimento e conhecimento do outro, por vezes nos oculta faces em prol do romântico e a pessoa amada torna-se um ser ideológico e não aquele que realmente é.
Talvez todo "amor" seja mesmo um pouco cego. Afinal, quando amamos alguém, enchergamos muito mais suas qualidades que seus defeitos. E amamos os defeitos também. Mas até onde essa "cegueira" é saudável? Sim, porque é como disse no começo, chega um ponto que o outro já não é quem ele é e sim que você idealizou. E porque idealizamos tanto? Tanto, que o outro te machuca e você continua achando que não é por mal. Que ele não sabe o que está fazendo...
E uma hora, cai a ficha. A desilusão nos tira da ilusão. Como é difícil acreditar...
Eri
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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3 comentários:
muitas pessoas casam no fogo na paixão e paixão não é amor...para se sustentar um casamento, é necessário amor verdadeiro.
paixão - vai embora do jeito que veio, ou seja, rápido.
amor - é paciente, é compreensivo, é bondoso, é calmo...
"Tanto, que o outro te machuca e você continua achando que não é por mal. Que ele não sabe o que está fazendo..."
O despertar dessa ilusão só ocorre através da racionalização, muito difícil de ser alcançada - quase nunca o é. Quando acontece, enfim, a sensação é como algo espremendo o seu estômago - desculpe usar bordão, mas seria cômico não fosse trágico...
Então, ao "acordar" se pergunta: "como isso pôde acontecer, desta maneira?!"; a resposta traz à este blog.
Consolos são sempre ruins, mas o que resta, após isso, é a sabedoria adquirida; aparentemente, pois num momento assim tudo parece incerto...
(Autor do comentário anterior)
À propósito...
Aquela de vocês que escreveu a descrição do blog e (também?) esta postagem: tem e-mail, conta em messenger, endereço postal ou algo que o valha?
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